quarta-feira, 29 de maio de 2013

Retorno da secretaria de Agricultura ao antigo endereço desagrada STR

O retorno da Secretaria Municipal de Agricultura , Pecuária, Abastecimento e Agronegócios ao Parque de Exposições  Ministro Rondon Pacheco,  desagradou em cheio o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, STR, que defende um local neutro para abrigar aquele e outros órgão como INCRA, IEF, EMATER e o IMA.
A retirada dos órgãos do interior do Parque é defendida há tempos pelos sindicalistas. “Aquele espaço é do sindicato patronal cujos interesses se diferem dos interesses dos trabalhadores rurais, do agricultor familiar”, argumenta o presidente Alcides Lima, revelando ter tentado, sem sucesso, se reunir com o prefeito Raul Belém para tratar do assunto. Mesmo assim afirma que a posição do STR foi externada ao prefeito, ao presidente da Câmara e demais vereadores, por meio de ofícios enviados em fevereiro, após a transferência da secretaria para a Rua Esplanada, no bairro Goiás.
No documento ao chefe do Executivo a direção do STR havia pedido para que a transferência se firmasse como definitiva e arrazoou que “a coisa pública deve ser gerida sob o manto da imparcialidade, impessoalidade e da transparência, logo, não se pode instalar secretarias, órgãos ou autarquias públicas em propriedades de representantes de classes ou de grupos, visto que aí permeiam conflitos de interesses”.  Cópia deste documento foi repassada ao Legislativo, juntamente com ofício onde o STR pediu apoio dos vereadores no sentido de evitar o retorno ao Parque. “Alertamos que isso seria o mesmo  que instalar em um dos hospitais da cidade ou em uma das academias de dança, a Secretaria Municipal de Saúde e a FAEC, respectivamente. Será que achariam também normal instalar a secretaria de Desenvolvimento dentro da CDL ou da ACIA?”, alfineta Alcides Lima.                                                         
Embora tenha desagradado, o retorno não causou surpresa aos dirigentes do sindicato. “Pelas primeiras notícias e conversas que tivemos com  pessoas da prefeitura, da câmara e de órgãos em questão, pensamos que daria certo. Não deu e não estamos surpresos visto que sequer tivemos respostas aos ofícios. Parece que não merecemos atenção”, desabafa o líder sindical.  

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