quarta-feira, 10 de abril de 2013

CONTAG participa de Ato em defesa da saúde pública

Cerca de 1500 pessoas mobilizaram-se hoje (10 de abril), em frente ao Congresso Nacional (Brasília/DF) no Ato em Defesa da Saúde Pública. A ação fez parte do Movimento Saúde+10, campanha para atingir 1,5 milhão de assinaturas em abaixo-assinado cujo objetivo é transformar em um projeto de iniciativa popular e assegurar o repasse de 10% da receita da União para o financiamento da política de saúde pública no Brasil. Esse percentual significa 43 bilhões de reais a mais investidos na saúde pública e no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) nos estados e municípios. O Ato foi promovido pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e por entidades nacionais como a CONTAG, CNBB, UNE, centrais sindicais e Conselhos Federais, como o de Medicina, Psicologia, dentre outros.

A concentração teve inicio às 9h, em frente à Catedral de Brasília, e reuniu representantes das entidades participantes e usuários urbanos e rurais do SUS. Na ocasião, José Wilson, secretário de Políticas Sociais da CONTAG, defendeu que “o único plano de saúde que precisa ser financiado e apoiado é o SUS, que é o maior plano de saúde do Brasil”. De acordo com o dirigente, 100% da população rural é usuária do Sistema Único de Saúde. “Desde a sua criação, houve avanços e muitos serviços já estão a disposição para o nosso povo, mas ainda está distante da universalização de uma saúde publica de qualidade”, afirmou.

Em seguida, os manifestantes seguiram em marcha pela Esplanada dos Ministérios em direção Congresso Nacional. Ao passarem em frente ao Ministério da Saúde, os manifestantes pararam por alguns minutos e, com as mãos abertas para cima, entoaram o grito “Dez, dez, dez”, em referência aos 10% de repasse exigidos pela campanha.

De acordo com Socorro Souza, presidente do CNS e que também esteve presente no Ato, a lei nº 141, de 2010 permitiu “definir importantes aspectos da saúde pública, mas o debate do financiamento ficou pendente. É preciso que o governo Dilma trate a saúde com outro nível de prioridade.” Por volta do meio dia, representantes das entidades participantes reuniram-se com parlamentares na Câmara dos Deputados. “Estamos aqui”, afirmou Socorro, “para garantir que tanto na Câmara e no Senado essa discussão do financiamento seja assegurada com a nossa participação.”

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